sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Tailândia caos calmo


Aos que ficaram,


À Tailândia chega-se depois de umas tantas horas de voo, com paragem na cinzenta Alemanha.

No distante aeroporto a passagem pelos serviços de migração mais tranquila que algum dia experimentei. Lá fora, depois de tirar a senha para o táxi e pelo caminho da auto-estrada, Banguequoque começava a ficar mais perto. "Trafic, Trafic" dizia o taxista que minutos antes percebera que eu vinha de Moscovo (Moscow). Valeu a clássica expressão "país do Cristiano Ronaldo", para o entendimento exclamativo se transformar em "oh Portucal!". Oh, penso eu como a passagem da oclusiva velar sonora para a surda muda todo o entendimento!
Trafic, Trafic. hotel, hotel, banhar, banhar, dormir, dormir e dormir e no relógio veem-se as 16h.
A barriga reclamava de fome. Pergunto por um sítio para comer. A resposta torna-se mais  clara no posto de turismo: "every where". E não é que era verdade!! São incontáveis os restaurantes fixos ou ambulantes. Há-os para todos os gostos e para o meu houve fruta num jardim onde o buliço da cidade fica para além dos portões.






Aqui corre-se, caminha-se, convive-se ou está-se e eu estive a libertar-me do barulho que a minha cabeça transportava e a respirar tranquilidade interior.
Calcei os chinelos e voltei ao alcatrão em busca do Victory Monument, mas parece que só encontrei uma passagem de peões com ligação a um comboio.




O meu espírito de orientação e o não ter a certeza da hora do esconder do sol só me deixaram entrar num centro comercial ali perto (uma aventura para os olhos e para os ouvidos) e regressar ao hotel para descansar mais um pouco antes do jantar.

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