sábado, 25 de abril de 2015

Cabo Verde, bom-dia

Cabo Verde amanhece no burburinho do mar.


No fundo das escadas a mesa está posta para o pequeno-almoço familiar: queijo da terra, tomate com orégãos, papaia, chá, café, sumo de ibisco, pão e pão e pão caseiro e uma salada de fruta dos hóspedes na última noite.
Na transparência da mesa roda a conversa em várias línguas: português, crioulo, inglês, espanhol e italiano. O polaco ficou nas histórias de vodka. A música entrou a pouco e pouco na conversa e o pequeno-almoço terminou ao som da Sara Alhinho ("filho de peixe saber nada").


Os pés inquietos subiram até ao Plateau e pouco depois negociaram um táxi até à cidade velha. Lugar parado no sorriso de mulheres de lenço, que lembram as avós de sempre.


Lugar que passou pelo traço de recuperação do Siza Vieira. Lugar de ruas estreitas de mãos dadas com o mar e com a fortaleza lá no alto. Lugar da primeira catedral, que agora se entrega às ruínas.


De volta à "cidade nova" era tempo de procurar peixe de mar em terra e sentir o gosto da terra com "Romeu e Julieta" (doce de papaia com queijo).
Bom-dia Cabo Verde.

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