domingo, 10 de dezembro de 2017

Adis mais quente

Às estações do ano,



Passara por ali antes, em trânsito para outros lugares. À saída do aeroporto o frio inesperado, palavras em "mil línguas", o caminho para o hotel, uma noite meia dormida e o regresso ao aeroporto.
Desta vez seria diferente, a começar pelo frio, que tinha virado calor e terminado numa estadia mais longa para duas actividades.
Daria tempo para sentir a cidade ou talvez não, pois as actividades seguidas de reuniões transformam as viagens em lugares de hotel.

Seria quase assim, não fosse o ter de acompanhar um participante ao hospital.


Tudo o que sei se Adis Abeba é o frio noturno, o calor de Outubro/Novembro, os caminhos do aeroporto para hotéis e daqui para um hospital.
Tudo que vi de Adis é uma capital em crescimento, uma capital com toques rurais, ou não fosse a venda de carneiros. Uma cidade cheia de lojas e centros comerciais ao jeito dos anos oitenta. De gentes simpáticas, que falam inglês e uma língua que não entendo (amárico).
Tudo que está para além de Adis é o que me falta conhecer.

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