quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Dakar, onze quilómetros e um bocadinho

para ti que te perdes dentro de ti,

Foi há tanto tempo, que já me perdi nos passos por Dakar. Olho o mapa e tento recordar-me dos caminhos.








O caminho havia começado quase um quilómetro antes do início da contagem e o objectivo era simplesmente "contar quilómetros" em dia de domingo.
Ponto de encontro: Hospital de Fann.


Seguir o caminho de Mermoz para encontrar uma gelataria entre o casario. Saborear o gelado, fixar uma livraria fechada  e seguir caminho por caminhos desconhecidos até avistar o mar.
Sentir o calor do alcatrão e pensar de quem teria sido a ideia de ter calçado chinelos, especialmente sem hidratar os pés.
Paragens para comprar água ou simplesmente para fotografar a "cidade que subia", perceber como chegar mais perto da mesquita e tocar o mar.








Descer escadas e mais escadas, cruzar pescadores em terra e esperar pelos que chegavam da faina e eis que o senhor pelicano se aproxima e se deixa fotografar no meio da sua timidez.







O sol ia descendo lá longe, era hora de sacudir a areia e seguir caminho até ao controverso Monumento da Renascença. Não valia a pena entrar, pois a névoa não deixava ver muito mais para além "da ponta do nariz".









O sol continuava a descer, enquanto as pernas desciam as escadas do caminho de regresso.






Pelos bairros a agitação das gentes e dos mercados de rua. Pelo caminho uma paragem para pão, bolos e fruta. O sol desceu mais um pouco, mesmo a tempo de negociar o táxi e voltar a casa.

Ponto de desencontro: perto do Hospital de Fann.

Quilómetros contados e descontados:onze e um bocadinho e um pouco mais de Dakar no olhar.

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