terça-feira, 5 de maio de 2015

São Vicente pequinino

A Cesária Évora canta

"Mar azul, subi mansinho
Lua cheia lumiam caminho
Pam ba nha terra di meu
São Vicente pequinino, pam
bà braçá unha cretcheu"

Cheguei a S. Vicente vinda da Praia, num voo de cerca de uma hora ao ritmo do pôr-do-sol.

À minha espera havia quatro abraços cheios de sorrisos calorosos.
Depois de um banho, uma viagem noturna em busca de moreia, sem antes experimentar licor de tamarindo e de mel, a acompanhar coelho frito. A moreia só seria encontrada já perto do cruzar do dia.

Era manhã e no deambular das ruas encontrei
- a Senhora da Luz na pró-catedral, que fitou os meus olhos em busca de orações;

- um jeito especial de amanhar peixe;

- uma biblioteca com salas em cada patamar;


- um músico que tocou com a Cesária Évora e se perdeu em sugestões musicais;

- um museu que guarda tradições de portas abertas à modernidade.


No Mindelo a criatividade anda em todas as ruas e o mais inesperado material pode ser transformado em obra de arte.

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