Passa da meia-noite e trinta minutos, quando recolho a mala na passadeira rolante. Daqui a algumas horas voltarei a fazer o mesmo no aeroporto do Fogo, pois viajo com um "bilhete corrido", uns euros mais barato. Mas antes cumprimento o A., que me disse ao telefone que não tinha de dormir no banco do aeroporto, que precisava de estender as pernas numa cama de verdade. Não pude recusar a oferta, mesmo ao som da música da festa que enchia a rua.
Eram cinco e meia da manhã e estávamos de volta ao aeroporto Nelson Mandela.
Pouco passava das sete horas e já estávamos a entrar no táxi amarelo do senhor Joaquim.
Um senhor com toques engraçados, que conhece mais de Portugal que eu. Percebemos que, em dia de festa, seria o ideal para nos levar até Chã das Caldeiras, o lugar onde fica o vulcão que entrou em erupção há uns meses atrás.
Apalavrámos o negócio.
O corpo pedia descanso e comida na pensão Bela Vista, um antigo sobrado.
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