para os homens das ruas do mundo,
os homens da minha rua sentam-se no vão das escadas, trocam palavras por café touba entre o fumo de cigarros espaçados,
os homens da minha rua vestem-se a rigor, palmeiam ruas a pé ou de carroça, vendem produtos ou recolhem o que já não cabe em casa,
os homens da minha rua marcam as horas da oração e enchem as ruas à sexta-feira,
conduzem táxi e oram no inesperado da rua,
guardam casas e gerem lojas,
vendem frutas e espetadas
os homens da minha rua cumprem o ritual da attaya no calor do tempo: três copos do amargo doce
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