aos que não comemoram
O tabaski já passou, no regresso já só encontrei o fim dos festejos: gente e gente na rua perto de restaurantes e bares. Chovia copiosamente e tentavam apanhar um táxi.
O calendário assinalava-o no dia seguinte à minha chegada, mas a lua mostrou-se mais cedo.
No acordar no dia seguinte restavam as marcas da celebração: as lojas fechadas, ruas quase desertas, o lixo acumulado e nele a cabeça e a roupa que o mouton havia perdido no dia anterior.
O tabaski foi muito mais que isto, foi uma festa de reunião, de celebração entre a família. Estas foram as marcas do dia seguinte e do seguinte. Marcas semelhantes às das grandes cidades que celebram a euforia consumista do Natal e que não sabem guardar por mais um dia o que sobra dos presentes.
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