Foi há tanto tempo, que já me perdi nos passos por Dakar. Olho o mapa e tento recordar-me dos caminhos.
O caminho havia começado quase um
quilómetro antes do início da contagem e o objectivo era simplesmente
"contar quilómetros" em dia de domingo.
Ponto de encontro: Hospital de Fann.
Ponto de encontro: Hospital de Fann.
Seguir o caminho de Mermoz para encontrar uma gelataria entre o casario. Saborear o gelado, fixar uma livraria fechada e seguir caminho por caminhos desconhecidos até avistar o mar.
Sentir o calor do alcatrão e pensar de quem teria sido a ideia de ter calçado chinelos, especialmente sem hidratar os pés.
Paragens para comprar água ou simplesmente para fotografar a "cidade que subia", perceber como chegar mais perto da mesquita e tocar o mar.
Descer escadas e mais escadas, cruzar pescadores em terra e esperar pelos que
chegavam da faina e eis que o senhor pelicano se aproxima e se deixa fotografar
no meio da sua timidez.
O sol ia descendo lá longe, era hora de sacudir a areia e seguir caminho até ao
controverso Monumento da Renascença. Não valia a pena entrar, pois a névoa não
deixava ver muito mais para além "da ponta do nariz".
O sol continuava a descer, enquanto as pernas desciam as escadas do caminho de
regresso.
Pelos bairros a agitação das gentes e dos mercados de rua. Pelo caminho uma
paragem para pão, bolos e fruta. O sol desceu mais um pouco, mesmo a tempo de
negociar o táxi e voltar a casa.
Ponto de desencontro: perto do Hospital de Fann.
Quilómetros contados e descontados:onze e um bocadinho e um pouco mais de Dakar no olhar.
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